quarta-feira, 1 de setembro de 2010

QUERO DE NOVO

A carne dói, mas de prazer.
A ternura e a delicada cumplicidade faz com que
o proibido se torne bom, gostoso e loucamente repetido.
O gosto, a forma e o cheiro.
Nossa vontade é agora.
Nosso jeito também.
A velocidade não é total se o tempo valoriza a calma,
o desbunde e o prazer.
A água lava o corpo suado, mas não cansado.
Não se cansa das coisas do amor....
O depósito é raso, louco e profundo.
Todo sentimento é normal, todo motivo também.
Quero de novo!
Procure o jeito, ache o meio, não desista...
Tem cabeça, corpo e membros.
Tem pele, tem músculos, tem ciúmes.
Tens a vontade mas não o querer,
Tenho o querer e a vontade.
Temos todo o tempo pra tentar de novo.
A carne já não está mais doendo...
E o prazer perdura...
Quero de novo!!!!

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